Imagens e denúncia do despejo em Seringueiras, Rondônia


A PF começou a "progredir táticamente". Foto A. Paulo Freire 3
A Polícia Federal informou o dia 17.3.2013 do despejo de grupo de agricultores sem terra realizado sábado dia 13 de abril de 2014, no dia seguinte da sentença da justiça federal sobre a área. Segundo o G1 "A Operação Riacho Doce mobilizou aproximadamente 200 policiais em 20 veículos para cumprir uma ordem judicial de reintegração de posse da Fazenda Riacho Doce, no município de Seringueiras (RO). A área foi ocupada por 80 famílias em dezembro de 2012". 

Na informação é divulgado um vídeo com imagens cedidas pela PF. O Delegado da Polícia Federal de Ji Paraná, Rondônia. Caio Porto Ferreira, reconheceu que "Utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os invasores do local, que derrubaram a ponte que dá acesso à área" ainda, segundo o delegado, "nenhuma das pessoas que estavam na fazenda ficou ferida".

Recolhendo informaçãoe das famílias despejadas, site de Seringueiras desmente versão da PF de que houve negociação de 30 minutos e descrevem agressões e abusos da polícia federal. Veja fotografias com as imagens da PF e enviadas pelos próprios acampados. 

A versão do delegado é que “Os negociadores que estavam no grupo da operação tentaram conversar por 30 minutos com aquelas pessoas que estavam ali se rebelando. Após a conversação, a negociação foi encerrada e passamos a progredir taticamente”. Segundo a informação, após a retirada dos invasores, a polícia permanece no local para evitar uma nova invasão.
Vejam imagens cedidas pelos acampados e outras cedidas pela PF e divulgadas pela TV Rondônia mostram preparações neste blog. 
Já o site JORNAL DO VALE de Seringueiras, desmente informações repassada pelo delegado Federal de Ji Paraná em entrevista a TV Amazônica e informa de violaçãoes aos direitos humanos aos despejados.

Segundo o Jornal : "A OPERAÇÂO RIACHO DOCE realizada pela policia federal sobre o comando do Delegado Federal Caio Porto Ferreira que tinha como finalidade a reintegração de posse da Fazenda Riacho Doce localizada na linha 02 de maio a três quilômetros da cidade de Seringueiras feriu as normas da lei, onde rompei completamente os direitos humanos". (Confira a informação completa abaixo).


"O Delegado Federal Caio Porto Ferreira em entrevista a TV Amazônica afiliada Rede Globo ocultou as informações verdadeiras, disse que a negociação da policia federal com os sem terras durou 30 minutos, mentiu pois as negociações duraram apenas 10 minutos onde os mesmos inicio uma contagem regressiva de 5 minutos mas ao mesmo tempo retomou com bombas de efeito moral onde atingiu varias pessoas dentre elas crianças e mulheres que se encontravam no local".


"Vale lembrar e informar que em nenhum momento os sem terras apresentaram alguma resistência já que os mesmos estavam apreensivos, pois já era de conhecimento dos mesmos sobre o direito concedido pelo Juiz federal Flavio da Silva Andrade sobre os 800 hectares de terra, os policiais com interesse apenas de provocar terror entre as famílias não tentaram conversar e apenas invadiram a fazenda".

"Policias sem nenhum treinamento em direitos humanos deteve algumas pessoas, não estando felizes com o procedimento, os policiais ainda se ajoelhavam nos pescoços dos sem terras e puxando os cabelos espirravam esprai de pimenta nos olhos dos detidos em ato de violência".

"Os sem terras saíram apenas com as roupas do corpo deixando para trás as suas casas em poder dos policiais, informações obtidas juntas aos sem terras que posteriormente foram autorizados a retirar os seus pertences, informaram que botijas de gás, Bomba de passar veneno, galões de venenos, Foices, Facões e Tambores de leite desapareceram de suas respectivas casas, apenas os policiais e o fazendeiro “TIMIRO” que obtém aluguel do pasto e seus comparsas, ficaram no local, fato curioso já que apenas a família "PEDER" e os sem terras tem direito de adentrar a fazenda conforme descrito na liminar de reintegração".

"Os sem terras informaram a redação do Jornal Rondovale que os policiais os alertaram sobre a presença do fazendeiro invasor "TIMIRO" onde alugou e colocou criações no local mesmo estando a terra em poder judicial, “Cuidado com o fazendeiro TIMIRO e seus comparsas que estão lá dentro da fazenda, se vocês virem eles, corra, pois nós não responsabilizamos pelas vidas de vocês” informou um dos policiais".

"Os sem terras informaram ainda que ao retirar os seus pertences das casas estão sofrendo, pois os policias jogaram um tipo de pó químico que da coceira e manchas no corpo, ao indagar os policias os mesmos afirmaram o ato".
O grupo permanece alojados em condições deploráveis no antigo local do INCRA de Seringueiras.

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