FAMÍLIAS SE ORGANIZAM PARA CONSEGUIR SEU LOTE DE TERRA.


 O sonho destas famílias é plantar alimentos saudáveis sem agrotóxicos, na agricultura familiar, conservando os filhos junto a si, e sobrevivendo do que produzem. Esperam confiantes adquirir seu pedaço de chão.

No entorno onde moram há terras pertencentes à União e ocupadas ilegalmente por fazendeiros. Nestas, a pecuária cresce a olhos vistos, obrigando novos desmatamentos e queimadas a cada ano, para abrigar todo o rebanho.

Esta situação é comum em Rondônia, o que faz com que os agricultores sejam obrigados a ocupar terra da UNIÃO e lutar por ela, às vezes alguns anos com risco de vários despejos, quando o fazendeiro recebe reintegração de posse.

A segurança alimentar está ameaçada, alerta a ONU. Isso ocorre pelo projeto de desenvolvimento escolhido pelos países, sobretudo o Brasil, priorizando a monocultura da soja, cana de açúcar, eucalipto, pecuária e outros, beneficiando grandes fazendeiros com exorbitantes financiamentos que dificilmente retornam aos cofres públicos.
Tal prática está ameaçando o meio ambiente e a saúde humana, com agrotóxicos,  extinção de florestas, assoreamento dos rios e igarapés, pondo em risco nossa exuberante biodiversidade.

Por outro lado, os pequenos agricultores raramente acessam créditos pelo fato da maioria não ter conseguido ainda o Título da terra.

É um alento saber que há famílias dispostas a correrem o risco e enfrentarem todo tipo de humilhação e penúria para produzirem alimentos que estarão nas nossas mesas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA PÚBLICA - HOMENAGEM RIDICULARIZA RONDÔNIA E ESTIMULA A CRUELDADE CONTRA AS MINORIAS.

Santo Antônio do Matupi, no Km 180 da transamazônica.

O acidente das usinas que nos esconderam