Babaçu, filão desprezado em Rondônia.


Cacho de babaçú em Porto Velho.RO. Foto cpt ro
 Qual palmeira você vislumbra em grande quantidade viajando pelas estradas de Rondônia?

São eles os imponentes babaçus que ali esperam para serem explorados e agregar valor à propriedade do agricultor.

Essa descoberta fez uma associação no Assentamento Joana d’Arc com uma parceria de “Raízes Nativas” que com o apoio de fundos sociais programaram um projeto inovador em Rondônia – o aproveitamento da cadeia produtiva do babaçu.

foto: arquivo CPT
foto: arquivo CPT
Senhor Pedro, conselheiro da CPT RO e presidente da Associação é um homem otimista e de iniciativa. Juntamente com membros atuantes da associação participaram de vários cursos de capacitação para levar adiante o projeto.


Desta forma, a agroindústria para o aproveitamento do babaçu começou a funcionar no início deste ano, 2012.

foto: arquivo CPT
foto: arquivo CPT
Já estão retirando o óleo utilizado na culinária e para a fabricação de sabão, sabonete e, com o mesocarpo se faz a farinha para mingaus e multi-mistura. Aproveitam também o farelo que vai para a ração dos animais. Finalmente com as sobras se faz carvão mineral.

O grupo aprendeu também a fabricar cestaria e biojóia.

foto: arquivo CPT
foto: arquivo CPT
A associação buscou outras parcerias para um viveiro de mudas nativas e frutíferas para reflorestamento das propriedades degradadas.

Nas segundas, terças e quartas - feiras o braço atuante da associação trabalha com o babaçu e nas quintas, sextas e sábados se dedica ao viveiro.

Óleo e farinha de babaçú elaboradas pelo Assentamento Joana d' Arc. Foto cpt ro.
LIÇÃO IMPORTANTE DESSE GRUPO: buscar alternativas, criatividade, preocupação com o meio ambiente e trabalho coletivo.

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