Continua a ameaça da barragem de Tabajara, em Machadinho d' Oeste, RO


Indígenas arara em celebração
de festa tradicional em setembro de 2010
De forma preocupante continuam os preparativos para a construção da Hidrelétrica de Tabajara, planejada para o Rio Machado, em Machadinho d' Oeste RO, para produzir 350 Megawats, que afetará diversos povos indígenas (arara, gavião e tenharim). Segundo informações de Marta Salomon, no Estadão de 16/08/11,  para construir esta barragem Dilma já mudou os limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, unidade de conservação criada em 2006. Valdir Raupp, ex governador de Rondônia e atual senador do PMDB, teria pressionado o governo a incluir a barragem na segunda etapa do PAC.  O parque em total perde por Medida Provisória  300 km2, compensados por novos 1.5000 km2. 




Modificações também foram realizadas pela construção das Hidréltricas do Madeira, atingindo o Parque Nacional do Mapinguari. (neste local era onde residia um grupo de indígenas isolados, que já se viram obrigados a deixar o local pela construção do canteiro de obras de Jirau nas proximidades, e hoje está em situação de grave ameaça à supervivência). Segundo o mesmo jornal, as mudanças na e a criação de novos parques foram questionadas pelos ruralistas, como o Deputado Moreira Mendes.


A UHE de Tabajara, de 350 MGW está planejada como "usina plataforma", alagando pelo menos 129 km2 e atingiria Rondônia e Mato Grosso, atingindo também a TI Igarapé Lourdes, a Reserva Biológica de Jaru, e diversas reservas extrativistas de Machadinho. Os estudos de viabilidade foram realizados pela Eletronorte e a Construtora Queiroz Galvão SA. 




 Tabajara
350
129
Usina – plataforma
Afectará os indígenas Arara de Ji Paraná e Gavião TI Igarapé Lourdes, a Reserva Biológica de Jarú e diversas áreas extrativistas de Machadinho
Estudo de viablidade no PAC 2 (11)
 Eletronorte e Construt. Queiroz Galvão S. A.
Machadinho d`Oeste RO
/MT
Rio Ji Paraná ou
Machado


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